Mãe recuperada de covid-19 segura filho nos braços pela primeira vez após 73 dias - Cabeça de Criança

Mãe recuperada de covid-19 segura filho nos braços pela primeira vez após 73 dias

Mãe recuperada de covid-19 segura filho nos braços pela primeira vez após 73 dias



Mãe recuperada de covid-19 segura filho nos braços pela primeira vez após 73 dias
Imagem: Thiago Freitas/ Divulgação Sesa

Depois de 73 dias do parto, uma mãe recuperada de covid-19 segurou o filho nos braços pela primeira vez. O pequeno José Bernardo veio ao mundo como prematuro extremo, enquanto Maryane da Rocha Santos estava inconsciente por complicações da doença, diagnosticada na gestação. “É como se eu tivesse tido ele agora. Não tem como descrever”, celebrou ao G1.

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Maryane foi internada no Hospital Geral Dr. César Cals, em Fortaleza, por causa do novo coronavírus e entrou em coma induzido depois de sofrer uma parada cardiorrespiratória. Na tentativa de preservar a vida do bebê, os médicos decidiram fazer uma cesárea na própria UTI. Considerado prematuro extremo, José Bernardo nasceu medindo 40 centímetros e pesando 1,395 kg.

Mãe recuperada de covid-19 segura filho nos braços pela primeira vez após 73 dias
Imagem: Thiago Freitas/ Divulgação Sesa

Já Maryane recobrou o sentido apenas dez dias depois do coma. Ela disse que a primeira coisa que perguntou quando acordou foi ‘cadê meu bebê?’ A enfermeira disse que o bebê estava bem, que ele tinha nascido prematuro e confortou a mãe.

A mãe recuperada de covid-19 voltou para casa no dia 22 de maio, mas o filho continuou na UTI neonatal e na unidade de médio risco do hospital para se desenvolver. No entanto, ela não tinha permissão para ver José Bernardo porque todas as visitas estavam suspensas durante a pandemia de coronavírus.

O único contato com o filho se dava por meio de imagens, vídeos e informações sobre o estado clínico do bebê enviados à família pela equipe de Acolhimento e Comunicação Neonatal do hospital. Segundo a psicóloga Eleonora Pereira, a equipe do hospital procurou amenizar a distância para contribuir na formação dos laços afetivos dos pais com o bebê e manter o apoio psicológico aos familiares, permitindo o acompanhamento do desenvolvimento da criança.

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